domingo, 29 de julho de 2012

FANFIC = Suddenly

Notas iniciais : -nome froxo, porque acabei de inventar
-desculpa se tiver algum erro, eu nao arrumei tudo.
-isso é só um teste, se eu ver que a fanfic vai ter leitores, vou postar em outro lugar, com banner, sem erros, e tudo o que tem direito.
-lembrem-se de comentar. Se nao comentar, nao tem fanfic
-Boa leitura, obrigada por ler *-*
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CAPÍTULO 1


Isabela Pascuali andava,  ao mesmo tempo que desviava, e dava pequenos empurroes nas pessoas, no grande salão. Vez ou outra erguia-se na ponta dos pés, para enxergar melhor dentre a multidão. Perto de si, estava sua mãe, conversando com três mulheres mais velhas que ela, e que também, ela mal conhecia.
-Com lisença, boa noite. –ela disse sorrindo, quando enfim conseguiu alcançar sua mãe.
Ela sorriu amigavelmente para as três senhoras, e falou disfarçadamente ao ouvido da mãe:
-Não consigo encontrá-la .
-como assim ? – o cochicho em resposta, trazia agonia e desespero.
-procurei-a por todo canto, ela não esta aqui em casa ! – Isa disse, voltando a sorrir para as senhoras, que pouco se interessavam na garota que acabara de chegar e estragar sua conversa, que era provavelmente, da ultima moda dos chapéus em Londres.
-Como sua Irma pôde simplesmente desaparecer da sua própria festa de noivado ? E Cristóvan, onde está ? – a preocupação na voz da mãe de Isa só aumentava.
-Deve estar junto com a Marina – deu de ombros, enquanto dava uma olhada entre as pessoas.
-Procure-a denovo . –sua mãe disse rapidamente, enquanto sumia dentre as pessoas atrás de convidados recém-chegados.
E pela terceira vez, Isa decidiu dar mais uma volta no salão, que sua sala de estar havia se transformado, em prol da festa de noivado de sua Irma-sumida.
Uma velho gordinho, dificultou sua passagem , enquanto adentrava num grupinho de senhores vestidos a caráter como se estivessem vestidos para um real casamento, e não um “simples” noivado, fazendo-a sentir-se arrependida pelo vestido pouco digno, mas mesmo assim, apresentável.
-Isabela ? Meu Deus, é você mesmo ?  -uma moça, que deveria estar na casa dos 50 anos, a cumprimentou, com um sorriso surpreso.
Quem diabos era essa mulher ? Ela não podia perder mais tempo em achar sua irma.
-Nossa, que bom te ver outra vez ! –Isa disse, sorrindo um pouco, mas tentando passar por ela.
-Voce se lembra de mim ? – a mulher pareceu ainda mais surpresa.
-Mas é... claro ! – mentiu outra vez, percebeu que não seria fácil fugir dessa. – como eu poderia esquecer? - A mulher ainda parecia confusa – você foi alguém com uma participação muito...muito... –outra olhada pelo salão- gratificante – sorriu – na minha vida.
A outra riu, como se tivesse ouvido uma piada.
-Mas eu fui a professora do jardim da infância da sua Irma. Só te vi uma vez, no ano que você nasceu, que foi quando sua Irma se formou. – ela riu outra vez.
Essa gafe sim, era digna de palmas. Isa não sabia onde enfiar a cara, então fez o que sempre fazia nas ocasiões confusas, olhou para os lados e começou a rir.
-Isa querida que bom que te... srª Gonzales , que honra revê-la! – sua mãe interrompeu-lhe, para sua alegria.
As duas se comprimentaram, e Isa logo puxou sua mãe, evitando um papo sobre o passado, que acarretaria a curiosidade do paradeiro da noiva.
-Eu já disse, ela não está aqui. –cochichou para a Mãe.
-Recebi uma ligação dela, ela disse que esta vindo. – a mãe respondeu sorrindo.
Era estranho, era nesse momento que sua mãe surtaria, e estaria prestes a meter bronca em Marina, mesmo que fosse na frente de todos.
-Quero que veja uma pessoa, Isa ! – ela a puxou no meio dos convidados.
Pra que tanta animação ? Tudo o que Isa queria agora era um copo d’agua e um pouco de oxigênio.
Num canto mais reservado, sua mãe a deixou e foi para o lado de um garoto.
-lembra-se dele, querida ? – sua mãe disse rindo.
Isa deu uma breve olhada no garoto, e estava pronta para responder “Sinto muito, mas infelizmente não o reconheço” com toda a educação que tinha, para poder sair logo dali, mas então, notou que o reconhecia, de algum lugar.
Da escola, talvez ? Não.. talvez fosse do prédio de sua melhor amiga. Não, ainda não era. Decidiu analisa-lo melhor. Era um garoto não muito alto, de pele morena, lábios carnudos e olhos castanhos que brilhavam na intensidade de uma estrela. Usava um terno que combinava com a cor de seus cabelos, no qual tinha um corte estiloso, arrepiado e curto. Era definitivamente, alguém que podia ser comparado a um príncipe.
Não. Não. Não. E como se tivesse recebido um soco direto no estomago, Isa viu tudo girar.
Ela podia desmaiar, se tivesse espaço suficiente no meio dos convidados, para cair no chão. Precisava se controlar, porque tanto desespero ? Não adiantava esconder, ou negar. Era ele. Era ele mesmo. Alex Ruiz. Seu primeiro amor. Sua primeira decepção. Sua primeira lição de vida. A pessoa que ensinou-a a ser como é, e depois ensinou-a a ser como deveria ser. A pessoa que nem no pesadelo mais remoto pensou que pudesse rever.
Todos os pesadelos que tivera, reunidos durante dezesseis anos, parecia desenho infantil, perto do medo que sentia agora. Ela estava assustada, estava fora de si. Queria sumir, ir para onde nenhuma luz a alcançasse, onde ela nunca mais pudesse vê-lo.
-E então, querida ? – a voz de sua mãe, a trouxe para a realidade de volta.
E tudo parou. Ali estava ela. O  leve som da musica clássica, tocada pela pequena orquestra reunida no canto oeste do cômodo, a fez refrescar a mente, as pessoas pareciam passar mais lentamente por ela. Ela precisava se acalmar.
-Não, sinto muito, mas infelizmente não o reconheço. – Isa disse, com o máximo de educação que pode, olhando para a mãe.
-Como assim filha, vocês são melhores amigos de infância. – a voz desapontada de sua mãe, a fez olhar para Alex, querendo saber qual era sua reação.
Não podia ser pior. Ele sorria. Com todos os reluzentes dentes a mostra.
-E-eu já disse que não lembro. Me desculpe. – apressou-se a dizer. – vou esperar a Marina chegar. – deu uma desculpa, para poder desaparecer.
-A Noiva não está na própria festa ? – a voz dele, calma e sedosa, a fez tremer.
Sua mãe desapareceu outra vez na multidão. Porque abandona-la nessa hora ?
-N-Não é isso, creio que interpretou errado. – Isa disse, olhando-o .
Ele ainda sorria, chegou mais perto dela.
-Não, acho que não interpretei, foi você que deu a entender isso.
Ele estava a provocando ? Ela não podia aceitar isso. Decidiu cortar o assunto
-Interpretou sim Alex, agora se me dá... –parou no meio da frase, assim que o outro a sua frente soltou um a gargalhada.
Não pode ser. Percebeu a burrada que tinha feito. Como podia ter dito o nome dele, se fingiu não se lembrar de nada ?
O garoto se recompôs e sussurrou:
-Eu sabia que você não tinha me esquecido, princesa.
Piscou e saiu desfilando pelo salão.
Isa fechou os olhos e sentiu ser puxada. Na verdade, era suas próprias pernas que a puxava,e  a guiava ate a saída. Era o que ela precisava fazer, sair. E não voltar nunca mais.  Ela precisava acordar, porque é assim que se livra de um pesadelo, acordando dele.
  ~~~~~~~~
Notas finais: Mereço comentarios ?

segunda-feira, 21 de maio de 2012

COMUNICADO

A partir de HOJE até tempo INDETERMINADO esse blog será desativado.
MOTIVO : falta de comentários. Para os leitores, isso pode nao ser um bom motivo, mas para mim é sim! Como eu posso saber, se voces estao gostando das minhas One-shot's , se eu preciso melhorar em algum ponto, ou qualquer outra coisa, se vocês nao me dizem ? é como fazer várias provas na escola, e nunca receber a sua nota. Voce vai querer saber "estou indo bem ?" "estou errando muito?" "eu tenho dificuldade em que ?" mas voce nao vai conseguir, ja qe nunca tem sua nota !
Eu não quero uma nota, eu quero um comentario. E meios pra realizar isso NÃO FALTAM !
eu deixo bem claro, que os comentarios poder ser feitos em outros lugares, como no meu FC ! não é necessário me seguir, e isso tb nao quer dizer que eu vou seguir voce, mas qual a dificuldade de escreveu algo em 140 caracteres ? Tambem tem o msn, que esta explicito no blog ! E alem do mais, o proprio blog oferece a oportunidade de vc comentar sem ter outro blog. Existem várias maneiras mas voces não colaboram. Eu nem sei se alguem realmente lê. Eu nao sei nada.

QUESTAO, SOBRE EU CONTINUAR A ESCREVER : sim, eu vou continuar. Mas nao postarei mais aqui. E tambem não sei se aidna farei one's de ISA TKM. mas eu continuarei a escrever, quando eu quiser, para mim mesma, como fiz antigamente.
Eu postava minhas one shot's em uma comunidade no orkut, que esta desativada hoje, entao optei por um blog, que pelo visto nao foi uma boa escolha. 


CONTINUAÇAO DE 'IN HEAVEN' : O blog será desativado, e isso que dizer, nada mais será postado.Não havera 'In Heaven parte 2",  a não ser, que eu me decida de escrever e postar aqui.

COMENTÁRIOS A PARTIR DE AGORA: isso vai da conciencia de cada um. Mas que fique claro, que mesmo se me vierem 10000 cometarios, o blog nao sera reativado tao cedo.

NOTAS FINAIS: eu nao sou uma maquina, tenho sentimentos, erro, entre tantas coisas que humanos fazem. Se eu posto o que escrevo, é para ser lido, o que pelo jeito não é. Esta claro, que a desativaçao desse blog não sera um grande ocorrido. Afinal, não há quem se interesse por ele, além de mim. É o que eu sinto quando entro aqui. Eu pensei muito sobre o fato detrminar com tudo aqui. E no fim tomei essa decisão. Digo a voces, comentem o que é dado a voces, de graça, e que voces apreciem! pois quem faz isso não recebe NADA em troca, alem de carinho e agradecimento .
Sem mais a dizer.


 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

One Shot 9 - Dreaming



Eu sinto algumas coisas diferentes quando olho pra ele. Como posso explicar ? Bem, primeiramente, eu consigo indentifica-lo no meio de mil alunos do ensino médio. Segundo, assim que eu o vejo, meu coração dispara. E o incrível, é que bem quando decido olha-lo, só por alguns instantes, ele faz o mesmo.  É como se eu chamasse seu nome, mentalmente.
 Mas ele nunca sorri, ou acena, talvez seja por que não nos conhecemos, e ele olhe assim para qualquer outra pessoa.

E hoje, lá estava ele, comprando o de sempre na cantina –um suco de laranja, e um lanche natural – na hora do intervalo.
De repente, me veio a brilhante ideia de ir lá comprar alguma coisa, e puxar um assunto com ele, do tipo ‘nossa, que demora para atender, não ?’ mas talvez isso deixasse uma má imagem de mim, que sou impaciente. Ou eu poderia dizer ‘ Meu Deus, aqui é tudo caro’ mas e se isso fizesse com que ele pensasse que eu era pobre ? Não que eu quisesse mostrar meu dinheiro – se eu tivesse algum – mas deixar essa impressão num primeiro encontro não era lá das melhores opções.
Então já era tarde para tomar uma decisão, já que ele foi sentar-se nas mesas do refeitório com alguns amigos.
Eu sabia um pouco sobre ele e sua turma : Ele se chamava Alex, tinha 17 anos, e tinha uma banda de rock. Seus melhores amigos eram o Juan, Manu e alguns outros, quais os nomes agora me fugiram, mas faziam parte da mesma banda.

Passou pela minha cabeça chegar nele e dizer : ‘Ei Alex, sabia que eu sei cantar ?’ –não que isso fosse verdade, mas poderia ser um bom assunto !
Eu só tinha certeza de uma coisa... ficar sonhando não faria com que nos falássemos.

Tomei coragem, comecei a caminhar por entre as pessoas, em passos largos, mirando meu alvo :  A MESA DO REFEITORIO.

Ele me viu vindo, por um mízero segundo prestou atenção em mim, mas depois, voltou o rosto para seu lanche.
Aquilo meio que me estimulou, já que me fez andar mais apressadamente. Parei bem em frente a ele.

Alex me olhou assustado, talvez estivesse se perguntando ‘quem é essa garota? Ela quer falar comigo?’

Com o coração disparado, minhas mãos suando, meu pelos arrepiados, e um sorriso no rosto, juntei coragem e repassei todas nossas conversas imaginarias pela minha cabeça,  e então disse tudo o que consegui pensar : OI.

             #FIM

Notes IMPORTANTES:-Eu mais uma vez, peço que deixem seu comentário. Eu nao gosto de implorar por isso, mas para mim é de extrema importancia que o façam !
 Não é necessario que seja um comentario aqui no blog, já que é um pouco chato colocar URL, NAME e essas coisas, e ainda confirmar, mas por favor mandem seu comentario para mim pelo twitter, nao precisa ser nada alem de uma critica, ou elogio .
 Voce nao precisa me seguir ! e tambem eu nao te seguirei se nao for para mantermos contato !
Lembrando meu twitter (FAN CLUBE!) é @OnlyYouMary- As vizualizaçoes do blog só aumentam, o que me deixa feliz, e aposto que alguns param para dar uma lida em alguma One shot, e nao custa NADA comentar.
-Aviso  desde já que se nao comentarem, como voces vem fazendo, eu pararei de postar minhas one-shot's aqui. Não pararei de escrever, mas irei parar de posta-las aqui.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

One-Shot 8- Dia Após Dia.


Eu não sei por que continuo aqui. Talvez eu só esteja esperando ela sair, para eu poder tirar toda essa história a limpo.
Meu melhor amigo ... ou melhor, meu ex-melhor amigo, me ligou há quinze minutos atrás, me pedindo para encontrá-lo às 16:30  no parque perto de casa. Mas eu não imaginara, que ele pedira isso só para eu poder vê-lo com a minha ex-namorada. Isa .
A coisa que eu mais me arrependo todos os dias, é da briga que tivemos, e que nos separamos. Mas ela andava tão diferente naqueles dias. Como se outra pessoa estivesse no corpo dela.
Mas até hoje, eu não consigo dormir direito. Eu sinto falta dela. Ela é como uma tatuagem, não pode ser removida.
Ela enfim saiu, de cabeça baixa, atravessando a rua sem olhar. Suspirei profundamente, como se o chão abaixo de mim fosse desabar, e fui marchando até Sebastian.
-Voce sabe como me sinto agora ? – Gritei, alto o suficiente para toda a vizinhança ouvir.
-Ela está em outra agora. Só esqueça ela. – ele respondeu, baixo o suficiente para que eu tivesse que me esforçar para ouvir.
-Ela não me amava, não é ? – gritei outra vez, indo para cima dele.
Sebastian, colocou a mao direita em meu peito, me impedindo de avançar.
-Não vá mais atrás dela. Deixe-a ir. – sussurou.

Então eu percebi . A alinça. A aliança que eu havia dado a ela, agora estava nele.
Foi como se meu coração quebrasse em mil fragmentos.
-Eu tinha esperanças de uma vã expectativa, que agora é inútil. – eu disse, já com lagrimas nos olhos, e sai.
(...)
Eu liguei para Isa, centenas de vezes depois da tarde no parque, e ela nunca atendia. E no dia que tomei a iniciativa de encontra-la, eu a vi no carro... com Sebastian. 
Chamas invadiram meu corpo e fui tomado por uma dose repentina de angustia, e tudo que fiz foi ir ate ela que me olhou assustada sobre o parabrisa.
-Sempre seja feliz com ele, assim jamais mudarei de ideia. Até nossas pequenas lembranças... eu irei abandona-las.  – gritei, batendo no carro com fúria.
O olhar dela logo mudou, ela ficou séria, e pediu para que Sebastian desse a partida no carro.
Sorrindo, ele o fez, me fazendo ir para trás para evitar minha morte. Eu não morreria por causa dela. Não agora, pelo menos.
(...)
Eu sai da escola, me sentindo um inútil por ter tirado zero na prova de matematica.
Eu nunca fui bom nessa matéria, e era Isa que me guiava. Evitando velhas lembranças, fiquei tentando refazer os exercícios mentalmente. Meu telefone tocou, e eu atendi, entediado.
-Alô. – disse.
-Ela tinha razão. Era estado terminal. – sebastian respondeu do outro lado da linha, com uma voz fraca.
-Quem tinha razão ? estado terminal de quem ? – respondi, curioso. Com meu coração quase parando. Acho que eu já tinha entendido de quem ele estava falando, porque eu já estava correndo em direção ao hospital municipal.
(..)
Eu corri, corri, corri, corri. Por não sei quantos km . Por não sei quanto tempo. E finalmente cheguei. Eu estava morto. Mas não de cansaço. Era como se a razão do meu coração bater fosse ela, então ela precisava estar viva, para eu estar vivo também.
Corri um pouco mais rápido, subindo as escadas em direção à emergência.
Sebastian estava encostado no corredor, passei por ele.
Ele segurou meu braço.
Eu estava pronto para soca-lo, quando ele puxou minha mão e entregou-me a aliança que eu vira no dedo dele no parque.
-Desculpe por mentir. Ela me pediu, para que você conseguisse esquece-la mais rápido... A Isa... te ama muito. – ele sussurou, e soltou um meio sorriso.
O chão tremeu. As paredes rodaram. Meu mundo caiu.
Eu senti as lagrimas caírem pelo meu rosto, eu não sabia o que fazer. A Isa estava viva ainda, não estava ? O que o sebastian havia me dito antes mesmo ? Estado terminal ? De câncer? Era isso ?
Não era possível. Minha Isa foi sempre tão saudável... menos... menos nos dias antes de nossa separação...
Eu entendi tudo. Tudo.

Um medico parou perto de mim, olhei-o assustado. Ele disse :
-Fizemos de tudo mas não conseguimos salvar a paciente. Sinto muito.

E então, eu pude ouvir de dentro da sala, o barulho da maquina, que representava que minha Isa não tinha mais batimentos cardíacos. O barulho que ficou em minha mente dia após dia, da minha vida sem significado.

                               #FIM

NOTES
*
Nessa one-shot eu me inspirei no clipe do grupo k-pop 'Big-Bang' chamado 'Haru Haru' (dia após dia em portugues)
* quem quiser dar uma olhada no clipe, vai perceber que fiz um estilo de reeleitura do clipe, so que com alguns elementos a mais, e outros a menos.
* Big Bang - Haru Haru -> http://www.youtube.com/watch?v=uES9QuPtN9s
*No fim da leitura porfavor deixe seu comentário aqui, ou no FC (@OnlyYouMary) , pois são seus comentarios que me inspiram a escrever.
*A 2 parte de 'In Heaven' nao tem data e postagem prevista, mas quando eu postar, irei dedica-la aos que me pediram insistentimente (:
*Obrigada pela leitura

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

One-Shot 7 - The past...is the past.


Respire fundo.
Eu disse a mim mesma.
Ventava muito forte. Meus cabelos raspavam no meu rosto.
Uma rajada me atacou com força suficiente par me desequilibrar, e a multidão abaixo de mim arfou.
Recuperei o equilíbrio e tentei me focar em esquecer de tudo. Bem tudo não era possível. Esse era o real motivo de eu estar na sacada do prédio em que meu pai morava.
O tempo estava se esgotando, logo os bombeiros estariam aqui em cima. Eu não tinha tempo para isso. Eu não tinha vontade disso.
O que significava eu estar prestes a me suicidar? Significava, que eu, Isabela Pascuali, não era forte o suficiente para seguir em frente, depois que meu amor, meu primeiro amor, partiu.
Eu nunca serei capaz de amar novamente. O que é uma vida sem amor ?
A sirene do caminhão de bombeiros se aproxima, deveriam estar virando a esquina agora.
Outra rajada me atingiu, levando meu cachecol. O cachecol dele. Do meu Sebastian, que agora não podia mas estar comigo.
-Vamos nos reencontrar logo. Eu prometo.
Eu disse, antes de fechar os olhos, e jogar meu corpo para frente.
Esperei que tudo acabasse rápido. Mas não foi assim. Era uma sensação péssima. Era pior do que ir numa montanha russa sem cinto. Na verdade era pior do que saber que você morreria.
O vento me fez girar uma vez, ainda no ar, e minha respiraçao vacilou.
Cade o chão ? cadê? Onde ele esta? ... onde Sebastian esta ?
Então eu finalmente senti. Era macio. E cheirava a algodão e colônia masculina. E...respirava.
Só então percebi que alguém, um homem, havia me pego antes de eu atingir o chão.
POR QUE ?!
Poderia ser...
ele?Ele era um anjo agora?
-
Sebastian? É você ?- perguntei ao anjo, ainda de olhos fechados.
Uma multidão gritava desesperada. Algumas pessoas aturdidas e poucas aliviadas. Não era essa recepção que eu esperava no céu... nem no inferno.
-Não. – o anjo respondeu. Meio alarmado, aliviado e ao mesmo tempo irritado. – Você é louca?
Não?  Não era o Sebastian?
Abri os olhos, um garoto, que parecia um pouco mais velho que eu, me tinha nos braços, ele era moreno, tinha olhos escuros e um cabelo levemente arrepiado. Ele parecia mesmo um anjo.
-Quem é você? – perguntei, facinada.
-Alex, Alex Ruiz. – ele disse ainda mais alarmado que antes.
Não foi uma má ideia, este garoto aparecer para me salvar. Pois eu notei que... que poderia amar novamente.
                                FIM

notes-
-Tradução do titulo - " o passado...é o passado."
-One-shot inspirada na musica da boyband U-KISS chamada SOMEDAY, e na abertura do game RESONANCE OF FATE

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

6 One Shot- In Heaven (parte 1)



As semanas se passavam, não tao diferentes de antes. Eu ainda me empenhava em minhas aulas de violão. Eu ainda era obrigada a ir as aulas de ioga com a minha mãe. Eu ainda tinha que lavar a louça do jantar todos os dias. Em suma, eu ainda era – de certa forma- a mesma de sempre. Mas por que ele mudara tanto ? Desde que ele decidiu meu chutar da vida dele, ele não era mais o mesmo.
Suas idas a escola eram menos frequentes. Eu já não o via com o violão sempre as costas. Ele já não cantava durante a noite, no bar que era contratado. E não arrumava sempre os cabelos, já que só saia com uma toca, sempre.
Eu fui tão ruim assim pra ele ? Por que tudo que me atraia para aquele garoto, simplesmente mudou depois do fim do nosso relacionamento ?
Talvez as coisas devessem mesmo ser assim, mas como essa é minha primeira experiência no assunto, eu não esteja me adequando bem a isso.
Enquanto eu rodava os canais da teve, a procura de algum programa interessante, parei no canal que passava um filme. O meu filme. O nosso filme.
Um fogo incendiou todo o meu corpo, como uma lenha jogada na fogueira. As lembranças do nosso ultimo dia juntos.

“ –me diz por que essa menina, simplesmente não segue em frente ? – Eu perguntei um tanto irritada para Alex, que parecia mais imerso em algum pensamento, enquanto estávamos assistindo a um filme, deitados no sofá da casa dele.
-Isa, ela perdeu o namorado dela. – ele disse, depois de uns momentos de silencio.
-Mas ela fica se culpando, se atormentando ... foi so um acidente. – tentei explicar minha revolta com alguns argumentos.
 Ele esticou o braço e pegou o controle na mesa de centro, e pausou o filme, na parte em que a garota começava a se cortar com um estilete.
-Ai Alex, justo nessa parte você foi...
-Isa, me responde uma coisa? – ele perguntou, fitando-me.
Como sempre, uma corrente elétrica acertou em cheio meu coração, e minha respiração ficou irregular.
Tomando meu silencio como resposta, ele chegou mais perto de mim.
-Voce seria capaz de viver sem mim ?  - ele perguntou, sério.
Eu so pude rir, da brincadeira estúpida. Ele pareceu não achar graça. Entao tentei respirar fundo, e responder o mais seria possível.
-Não. Acho que eu não seria capaz. – depois de um segundo, um sorriso me escapou.
E então ele devolveu um sorriso. Mas não um
sorriso.
Estava mais para um movimento fraco dos lábios. “


Eu queria parar as lembranças, projetar uma parede impenetrável nas memórias. Pois, depois daquele dia, ele quebrou, ou melhor ... destruiu... estilhaçou... meu coraçao.
Eu chorei por seis dias e cinco noites. Enquanto ele, não me pareceu nem um pouco afetado. Ate como se tivesse preparado para terminar com uma garota sempre que desejasse. Balancei a cabeça. Isso já fazia alguns meses, não merecia ser recordado. Não devia ser lembrado.


[continua]

domingo, 14 de agosto de 2011

5 One-Shot - Possibilidades




Possibilidades. Quais são as possibilidades de um raio acertar sua cabeça, e te desmiolar toda ? Qual a possibilidade de um robô poder amar? Qual a possibilidade de viver totalmente feliz?

 Possibilidades. Mas... qual a possibilidade de Alex me amar? Zero.

Depois de ter mentido, omitido e negado muitas coisas, o tártaro deveria ser o lugar certo para mim.

Uma lágrima escorreu do canto dos meus olhos.

Desliguei o Ipod, e enterrei minha cabeça no travesseiro.

Meus olhos já não suportavam mais chorar. Minha mente não suportava mais pensar em Alex. Mas meu remorso... a parte de cérebro que nos faz nos martirizar estava sempre ali, gritando insuportavelmente, ferindo-me.

Quando se ama alguém, vale a pena mentir, não vale? Vale  a penas omitir um passado insignificante, não vale? Vale a pena sorrir quando o que mais quer fazer é chorar... só para não magoar quem te ama... não vale?

NÃO! o remorso gritava,  LEMBRA-SE QUANDO MENTIU? LEMBRA-SE  QUANDO ENGANOU SEU AMOR?

Alex não merecia tudo o que fiz a ele. Eu disse que sua ex- namorada não o amava. Eu disse que jamais falei mal dele. Eu disse que nosso amor era certo... perfeito.

Ele acreditou. Mas ali não havia amor algum da parte dele. Ele so se importava com a Isa... e que tal um pouco de mim? ALEX NÃO LIGA PRA VOCE, CRISTINA!  o remorso continuava.

Num ato de desespero, peguei meu celular, que estava na cabeceira da cama e digitei o numero que eu jamais esqueceria.

-Alo ? – a voz mais linda do mundo, rompeu minhas lembranças podres.

-A-alex? – meu soluço, provocado pelo choro me fez gaguejar.

O telefone ficou mudo.

-voce me ama? – pergunte, feito idiota.

-Eu... – não pude ouvir a resposta.

Desliguei o celular, arranquei o chip, e risquei-o com minha unha.

A melhor parte do meu cérebro fez a coisa certa. A parte das ‘possibilidades’ lembrou que as chances de Alex me amar eram zero.

Mas a parte da covardia era quem gritava agora.

DEIXE-O SER FELIZ. Pensei comigo mesma.



Quais eram as possibilidades de eu ser feliz sem Alex? Zero.